Publicado Por CPPaderne às 25 de Abril de 2013 Encontro contou com a reflexão do presidente da Cáritas Portuguesa. O presidente da Cáritas Portuguesa explicou na última quarta-feira, no Algarve, que os centros sociais paroquiais têm como missão a promoção do respeito incondicional pela dignidade das pessoas, do bem comum, da solidariedade e da subsidiariedade. No segundo encontro dos centros sociais paroquiais do Algarve, realizado neste ano pastoral de 2012-2013 sob a presidência do bispo do Algarve e promovido pelo Secretariado da Pastoral Social da Diocese do Algarve, Eugénio da Fonseca frisou aos 44 participantes no Centro Paroquial de Paderne que estes princípios da Doutrina Social da Igreja (DSI) não visam o proselitismo da catequização, mas a evangelização. “A Igreja não tem estes centros para trazer mais católicos. Estes centros são expressão do amor que queremos que exista à face da terra e do qual a Igreja procura ser veículo”, afirmou. Aquele responsável deixou também claro na sua intervenção sobre a “Ação e missão dos Centros Sociais Paroquiais à luz da DSI” que os centros paroquiais não promovem o assistencialismo, mas a “valorização da pessoa, aquilo que ela é, fazendo que seja cada vez mais”. Para Eugénio da Fonseca é urgente abandonar o individualismo. “Temos de reconquistar esta ideia de que o nosso bem-estar depende do bem-estar dos outros e temos de lutar todos pelo bem-comum. E estes centros devem colaborar para que isso aconteça, para que desde pequeninos, as crianças tenham a convicção de que vivem em sociedade e que têm de ajudar a construir essa sociedade para bem-comum”, defendeu. Neste sentido, aquele dirigente apelou a “uma solidariedade não entendida apenas como um sentimento que emerge quando há necessidades, mas como um sentido de responsabilidade que os cidadãos têm de ter” uns pelos outros. Eugénio da Fonseca criticou a “rígida delimitação dos campos de ação que impossibilitam a […]